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Chuvas acima da média preocupam ji-paranaenses

Data da notícia: 03/01/2012
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120104d.jpg[/IMG] >Levantamento dos meteorologistas prevê mudanças constantes de clima

(Josias Brito) A partir deste mês, toda vez que o tempo fechar, é sinal de alerta em muitos bairros de Ji-Paraná. Para piorar a situação, a previsão dos meteorologistas é de que o período seja chuvoso mais do que a média no município. Dos 230 milímetros, choverá 410 milímetros até que chegue fevereiro. A noticia tem preocupado a população ji-paranaenses, que teme enfrentar uma das maiores enchentes da história dos últimos 10 anos.
É menos do que choveu em janeiro de 2010 (432 milímetros), mas mais do que choveu no ano passado (220 milímetros). ?A chuva que chegou ao final da tarde do último domingo (1), tornou o clima instável, trazendo madrugadas e tardes abafadas, com pancadas de chuva durante o dia?, informou os meteorologistas.
Com um olho no céu e outro dentro de casa, em dias de chuva, Maria Aparecida de Freitas, que reside no bairro Duque de Caxias, se apressa para erguer os móveis, sua fórmula doméstica para tentar minimizar os estragos provocados pelas inundações que atingem os bairros próximos aos rios Machado e Urupá.
A experiência já é tanta que Maria Aparecida resolveu construir sua casa elevada para não ser surpreendida novamente pelos prejuízos que batem a sua porta entre dezembro e fevereiro, mas mesmo assim a água invade a residência. ?É complicado. Cansamos de ficar sem estrutura, reféns do tempo que faz lá fora, com a água até o pescoço?, diz Maria, que há 30 anos tem enfrentado este tipo de problema.
No bairro Urupá, a dona-de-casa Estelita do Amaral, tem exatamente a mesma preocupação. Ela teme o risco da invasão pelas águas do transbordamento do rio Urupá que está sempre presente durante os meses de verão. Estelita conta que seu sonho, depois de tanto sofrimento, é deixar o bairro onde mora. ?Teve um ano em que a água chegou a mais de um metro dentro de casa. Cansei de perder as coisas. De todos os anos ter que sair, ir para casa de amigos, parentes ou abrigos improvisados pelo municíipo. Quero ir embora para não sofrer mais porque isso não vai mudar nunca?, frisou.

PROBLEMA GENERALISADO - A história de Maria Aparecida e Estelita se junta a tantas outras que sofrem com as chuvas e moram em áreas de risco. Por isso, ter uma cidade preparada de forma global para enfrentar esta época é fundamental. A equipe do Corpo de Bombeiros que forma a Defesa Civil de Ji-Paraná, tem trabalhado desde mês de dezembro para não ser pego de surpresa. Eles têm acompanhado o nível do Rio Machado, diariamente e traçado um conjunto de metas e ações para minimizar o impacto das águas.
Os bombeiros explicam que a medição meteorológica é diária. ?Quando temos dias de chuva consecutivos, acima de 80 milímetros, saímos da observação e entramos na fase de atenção e iniciamos vistorias?, enfatizaram. Segundo eles, as áreas de maior atenção são os bairros que ficam próximos aos rios Machado e Urupá.

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